Primeiramente, o cientista da Universidade de Kobe, Tatsumi Yoshi, afirmou que os geólogos começaram a analisar a atividade desse vulcão subaquático não pela presença de qualquer ameaça corrente, mas apenas devido a sua antiga erupção que aconteceu há 7,3 mil anos que eliminou toda a civilização no sul do Japão.
Assim, ele afirmou que até o momento, cientistas não detectaram qualquer ameaça de erupção vulcânica.
Para não deixar os leitores perplexos, Yoshi explicou que os processos de erupção são muito complicados. Às vezes, o início da catástrofe não pode ser previsto, o que põe moradores em grande perigo. Por tanto, vale a pena estudar possíveis cenários, sendo que a "erupção pode acontecer até mesmo amanhã".
Entretanto, o especialista sublinhou que em comparação com vulcões terrestres, seus 'vizinhos' subaquáticos "produzem atividade mais intensas, pois neles também ocorrem explosões magmáticas de vapor".
Ao falar sobre fatores que influenciam e podem causar atividade vulcânica ou despertar vulcões adormecidos, o geólogo explicou o que de fato pode provocar uma catástrofe desse tipo.
"Não acho que aquecimento global ou testes nucleares da Coreia do Norte influenciarão a atividade vulcânica. Aqui, o maior impacto é exercido pelo estado de estresse da crosta terrestre", explicou.
Este conjunto de fatores "cria uma oportunidade para ativar a atividade vulcânica na região, como ocorre no caso de uma garrafa de champanhe, da qual a rolha é retirada".
Ao mesmo tempo, o sismologista russo Aleksei Lyubushin prestou atenção ao fato que o despertar de um vulcão é um processo lento e bastante longo que "pode durar alguns dias ou até mesmo meses". Assim, a população terá muito tempo para se preparar ou evacuar.
No entanto, em sua opinião, se o "inverno vulcânico" realmente ocorrer, causará uma alteração climática tão forte que a sobrevivência de toda a humanidade será o maior problema.