Segundo informações divulgadas pela agência de notícias G1, os agentes teriam sido abordados durante uma operação de rotina para contagem dos detentos. Eles estariam armados com uma pistola e dois revólveres.
Batalhões do Choque, Bope foram enviados pela Polícia Militar para conter a rebelião. Os policiais estão proibidos de entrar na unidade.
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Tais medidas seriam para controlar possíveis reações dos presos ao anúncio da intervenção federal, que ainda depende de trâmites constitucionais para ser implementada, mas é dada como certa.
No entanto, a forma como se dariam essas medidas não foi explicada pelas autoridades competentes.
O jornal O Globo divulgou informações da SEAP afirmando que todos os 54 presídios do estado do Rio de Janeiro foram colocados em alerta máximo. O Estado do Rio de Janeiro tem um total de 51 mil presos nessas unidades.

Em nota, a SEAP divulgou que a rebelião foi inciada logo após uma tentativa de fuga frustrada e que o secretário de Administração Penitenciária, David Anthony Gonçalves Alves, ativou o Centro Integrado de Comando e Controle.
Ainda segundo as informações divulgadas, o presídio está superlotado. Com capacidade para 884 detentos, o presídio abriga hoje 2.027 pessoas, conforme informou o Conselho Nacional de Justiça.
A intervenção federal militar no Rio de Janeiro foi divulgada pelo governo federal após reunião na noite da quinta-feira (15). Com a medida, o general Braga Netto que está à frente do Comando Militar do Leste, passa a liderar toda a segurança pública do Rio de Janeiro, incluindo a administração penitenciária.