De acordo com informações do G1, ao lado do corpo de Gegê do Mangue estava o cadáver de Fabiano Alves de Souza, o Paca, outro bandido da organização criminosa. Os dois corpos estavam em uma área de reserva indígena Jenipapo-Kanindé, de difícil acesso.
O procurador de Justiça Marcio Sérgio Christino informou que a principal linha de investigação acerca das mortes envolve uma possível retaliação do próprio PCC ou a execução por parte de uma organização criminosa rival. Nos corpos haviam marcas de tiros e facadas.
Segundo o jornal cearense O Povo, moradores relataram ter visto um helicóptero realizando voos em baixa altitude na quinta-feira passada, e que tiros teriam sido disparados pelo ocupantes da aeronave. Um jovem que colhia frutas na região da Lagoa da Encantada encontrou os corpos.
À mesma publicação, uma fonte ligada ao caso afirmou que um cordão de ouro de R$ 400 mil e um relógio de R$ 40 mil foram achados com os dois criminosos.
Condenado a 47 anos, 7 meses e 15 dias de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha, Gegê do Mangue estava foragido desde o ano passado e era considerado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) o número 3 na escala de poder do PCC. Fora da prisão, porém, ele era considerado o número 1 da facção.
Suspeitava-se que Gegê do Mangue controlasse o tráfico de drogas no Paraguai e na Bolívia.