Marun falou após o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB-CE) afirmar que não pautaria a reforma porque a intervenção federal no Rio de Janeiro impede qualquer mudança na Constituição.
O Ministro da Secretaria de Governo reconheceu o que o presidente Michel Temer (PMDB) estava tentando evitar: o Palácio do Planalto não tem votos suficientes para aprovar a proposta. "Não temos os votos. Eu não poderia garantir que teríamos os votos até o fim de fevereiro".
Marun também afirmou que a "insegurança jurídica" criada pela intervenção no Rio de Janeiro dificulta a tramitação da reforma da previdência. O decreto de Temer para a intervenção impede que alterações na Constituição sejam aprovadas pelo Congresso.
O ministro da Secretaria de Governo, entretanto, diz que a votação da reforma da Previdência poderá voltar caso a intervenção federal no Rio seja suspensa. Marun diz que caso o Congresso não vote o tema, a Previdência "vai para os palanques" da eleição.