Em 17 de fevereiro o destróier estadunidense USS Carney entrou em águas do mar Negro com o objetivo de "realizar operações para garantir a segurança no mar", bem como "aumentar a estabilidade regional, a prontidão de combate e as capacidades da frota dos países da OTAN e aliados".
"Com suas provocações, EUA estão buscando uma reação de resposta que poderia servir de pretexto para realizar ações mais sérias junto com seus aliados", opina o vice-presidente do Comitê de Segurança e Defesa da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Yuri Shvytkin.
De acordo com Skvytkin, os EUA consideram a presença do USS Carney no mar Negro como "necessária" para realizar suas missões navais de segurança. Porém, tais explicações provocam ainda mais perguntas. Em particular: "Quem planejam proteger [os destróieres] e de quem?".
O funcionário opina que os Estados Unidos "estão agravando a situação" porque agora já dois de seus navios se encontram na região.
"Até o momento não respondemos, mas temos poder e recursos suficientes para usá-los em caso de qualquer provocação", concluiu.
O USS Ross pertence à classe Arleigh Burke e está equipado com mísseis de cruzeiro Tomahawk, mísseis antiaéreos e mísseis anti-submarino. Em abril de 2017, o USS Ross participou no bombardeio com mísseis Tomahawk do aeródromo sírio de Shayrat, controlado pelas forças governamentais. No total, naquela operação foram disparados 59 mísseis.