Para Moscou, as intenções de destruir Israel são inaceitáveis, destacou Lavrov.
"Repetidamente alegamos que não podemos aceitar as declarações que exigem destruir Israel, erradicá-lo da face da Terra, por ser uma entidade sionista", lembrou.
"Acho que esse é o caminho absolutamente incorreto para promover seus próprios interesses", disse.
Este mês, as Forças de Defesa de Israel alegadamente derrubaram um drone iraniano na Síria. Além disso, Israel realizou ataques contra baterias de defesa antiaérea sírias em resposta à queda de um caça israelense F-16 pelas forças sírias.
Israel atacou 12 posições na Síria, entre as quais oito aviões sírios e três baterias antiaéreas. Após o incidente, o Ministério das Relações Exteriores iraniano desmentiu a presença militar de seu país na Síria, negando ter relação com o drone abatido.
Ademais, para esclarecer a situação com o acidente do drone, será possível somente com a ajuda de mecanismos da ONU, aconselhou.
Nessa conexão, Lavrov lembrou que em 6 de dezembro de 2017, o presidente dos EUA declarou que seu país reconhece a cidade de Jerusalém como capital de Israel e anunciou a transferência da embaixada norte-americana, que atualmente se encontra em Tel Aviv.
Assim, destacou o alto diplomata, "tais ações aumentam o risco de agravar ainda mais a situação na região, que atualmente é deplorável".
Em sua opinião, tal passo também se baseia na política anti-iraniana.