O escândalo em torno da organização provocou indignação pública, principalmente devido ao fato de a Oxfam ter conduzido uma investigação interna sobre o assunto e decidir não divulgar os resultados, deixando que seus funcionários deixassem a empresa voluntariamente em 2011.
No início deste mês, o The Times relatou, citando suas fontes, que vários trabalhadores da Oxfam passaram algum tempo em suas residências oficiais no Haiti com prostitutas.
A organização publicou também publicou um comunicado em sua página oficial condenando o comportamento de seus funcionários e mostrando um plano de ação para contornar o problema.
"Estamos profundamente chocados e consternados por essas revelações. Compartilhamos com vocês a profunda repulsa sobre este comportamento inaceitável de alguns homens privilegiados que tiveram a oportunidade de servir a Oxfam e abusaram das mesmas pessoas que deveriam proteger", diz o comunicado.
Em 11 de fevereiro, a instituição de caridade foi atingida com acusações semelhantes dizendo que funcionários da Oxfam pagaram mulheres por sexo no Chade, em 2006.
Na semana passada, o vice-presidente executivo da Oxfam, Penny Lawrence, renunciou ao cargo devido ao escândalo.