Na última semana, o tabloide The Sun publicou uma matéria, baseada em arquivos de inteligência tchecos, narrando encontros do político britânico com o suposto espião comunista durante os anos 1980. De acordo com o Sun, e com outros grupos, os documentos obtidos mostram que Corbyn teria revelado dados sobre a prisão de um cidadão da Alemanha Oriental, sendo, em seguida, colocado em uma lista de fontes e agentes do serviço de segurança tchecoslovaco. Na época, ele foi descrito como alguém que tinha uma posição negativa em relação aos Estados Unidos e ao governo conservador da Grã-Bretanha, mas simpático ao bloco oriental e às iniciativas de paz da União Soviética.
Corbyn is screwed. This is the Czech security file listing him as an Intel source #JeremyCorbyn #jeremy #spy #ColdWar pic.twitter.com/5hsLKMSqlk
— Lars Seneca (@LarsSeneca) 14 de fevereiro de 2018
Nesta terça-feira, o líder do Partido Trabalhista divulgou um vídeo se defendendo das acusações, descritas por ele como "perigosas e inteiramente falsas". Para o político, esse tipo de publicação seria uma prova do desespero dos ricos proprietários de órgãos de mídia diante da possibilidade de o Reino Unido ter um governo de trabalhista.
In the last few days The Sun, The Mail, The Telegraph and The Express have gone a little bit James Bond.
— Jeremy Corbyn (@jeremycorbyn) 20 de fevereiro de 2018
We've got news for the billionaire, tax exile press barons: Change is coming. pic.twitter.com/3ehSKfaAgZ
De acordo com o escritório de Corbyn, o deputado chegou a se encontrar, sim, com um diplomata tcheco para tomar um chá na década de 1980, mas nunca se envolveu em qualquer tipo de espionagem ou venda de informações de inteligência.