Segundo um porta-voz da NASA, assim que o TESS for posicionado na órbita terrestre, vai usar quatro câmaras de vasto campo para monitorar constantemente mais de 200.000 estrelas brilhantes, focando-se em escuridões causadas pelo movimento dos planetas, pois o método é útil na identificação de exoplanetas relativamente pequenos.
Em dois anos de monitoramento da visível vizinhança da galáxia, a NASA espera identificar milhares de exoplanetas. Assim que identificados, os exoplanetas serão escaneados para descobrimento de vida extraterrestre pelo telescópio James Webb Space (JWST, na sigla em inglês).
Este aparelho cósmico a bordo da nave espacial vai identificar os planetas do tamanho da Terra e gigantes gasosos em meio a uma grande variedade estrelar e distâncias orbitais. Na declaração da NASA é salientado que nenhuma pesquisa realizada da Terra seria capaz de fazer o mesmo.
"O TESS vai detectar os planetas de montanhas e gelo que circulam em meio a um enorme leque de tipos estelares e que cobrem vários períodos orbitais, incluindo mundos montanhosos nas zonas habitáveis de suas estrelas anfitriãs", diz-se na declaração.
Ready to find some planets? The next planet finder @NASA_TESS, led by @TESSatMIT, has arrived at @NASAKennedy for launch via @SpaceX no earlier than April 16, pending range approval. More: https://t.co/iqPSI0f2mf pic.twitter.com/qarOeReCQx
— NASA Goddard (@NASAGoddard) 15 de fevereiro de 2018
Estão prontos para encontrar alguns planetas? O próximo detector de planetas TESS da NASA sob a liderança do projeto TESS chegou ao Centro Kennedy para lançamento através da SpaceX não antes de 16 de abril, espera-se aprovação de escala
Inicialmente, o lançamento do TESS estava marcado para 20 de março de 2018, mas foi adiado a pedido da companhia SpaceX, porque o satélite será lançado para a órbita em um dos foguetes reutilizáveis Falcon 9 da empresa aeroespacial.