"Potências revisionistas, tais como a Rússia e a China, regimes vilões da Coreia do Norte e do Irã e organizações terroristas representam ameaça séria para interesses americanos. Nossos competidores regionais no Círculo do Pacífico e na Europa estudam pontos fortes e fracos [do exército dos EUA] já por mais de 10 anos. Seus esforços quanto à modernização vêm diminuindo gradualmente nossas vantagens competitivas. Sendo assim, nosso projeto orçamentário visa garantir a supremacia do exército norte-americano", afirmou Chamberlain.
Além disso, o general nomeou as principais metas do exército dos EUA.
"O exército deve ser capaz de vencer, caso seja preciso, uma guerra multidomínio, que exige consistência na condução de fogo, luta radioeletrônica e ataques cibernéticos e espaciais. Ademais, as Forças Armadas do país devem estar preparadas para atacar o inimigo e aumentar a sobrevivência de suas tropas na luta contra um adversário de alto potencial tecnológico", argumentou Chamberlain.
O major-general explicou que o orçamento prevê a luta contra o terrorismo e assegura financiamento de operações contra terroristas.
Chamberlain classificou também seis direções principais da modernização do exército norte-americano: desenvolvimento de armas de alta precisão, criação de veículos de combate de última geração, substituição da frota de aeronaves por equipamento do projeto avançado Future Vertical Lift, aperfeiçoamento da comunicação interna das Forças Armadas, aprimoramento dos sistemas de defesa antiaérea e aumento das capacidades de combate dos oficiais.
Segundo o general, a modernização fará com que o exército dos EUA aumente sua supremacia tecnológica sobre possíveis adversários.