"Como já foi destacado, na Síria estão cidadãos russos, que partiram para lá voluntariamente e com vários objetivos. Não é responsabilidade do Ministério do Exterior avaliar legitimidade de tais decisões", diz o comunicado.
"Contudo, levando em consideração que se trata de cidadãos russos que estão no exterior, há de destacar o seguinte: durante último confronto, que não contou com nenhuma participação dos militares russos e não foi usado armamento orgânico, foram mortos cidadãos russos e dos países da CEI. Há várias dezenas de feridos. Todos eles receberam ajuda necessária para poderem voltar à Rússia, onde, pelo o que se sabe, eles estão recebendo assistência médica", acrescentaram no MRE russo.
Na madrugada de 8 de fevereiro, a coalizão liderada pelos EUA atacou milícias sírias, que estavam realizando operação contra "célula dormente" do Daesh, grupo terrorista, proibido na Rússia. Como resultado, foram feridas 25 pessoas. Os EUA declararam morte de "centenas", inclusive morte de russos.
O Kremlin, comentando o assunto, declarou que não dispõem de dados sobre russos na Síria que não são militares.