Como informa o jornal argentino, Clarín, trata-se do primeiro caso parecido no país. Acredita-se que a ameba possa ter chegado ao país na sequência do aquecimento global.
Segundo especialistas, citados pelo Clarín, foi "um caso isolado" e não é necessário "entrar em pânico".
Na época, o caso foi informado apenas no boletim epidemiológico local, mas só na última semana a Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas tornou o acontecido público.
Ex-presidente da Associação Parasitológica da Argentina, Sixto Raúl Costamagn, acredita que a ameba tenha chegado ao país por alterações climáticas globais.
"Pequenas variações de temperatura produzem modificações nos ciclos dos parasitas", disse.
A infecção provocada pela ameba afeta gravemente a saúde e resulta no alto grau de mortalidade. Nos EUA, foram registrados 129 casos entre 1962 e 2013, apenas duas pessoas conseguiram sobreviver.
Os primeiros sintomas aparecem dentro de um a sete dias e podem se revelar como dor de cabeça e náusea. A doença progride rapidamente e afeta o tecido cerebral causando danos irreparáveis e morte.