Segundo Kelly, durante seus anos em Pyongyang, o Instagram era a única forma de compartilhar suas emoções sobre o país mais fechado do mundo com família e amigos.
Ele fez milhares de fotos e, ao contrário das imagens "frias" de outros fotógrafos, ele mostra a Coreia do Norte como um país muito acolhedor e bonito.
Graças às fotos do norte-americano, seus seguidores sabem que desde 2002 o país conta com sua própria fábrica de cerveja, já nos restaurantes e cafés as garçonetes usavam minissaias e os estrangeiros podem participar da vida pública ativa norte-coreana.
O próprio Kelly participou de maratonas internacionais de Pyongyang várias vezes, informou o portal RBC.
O norte-americano ensinava inglês e os fundamentos de negócios aos estudantes norte-coreanos. Ficou positivamente surpreendido com capacidades dos estudantes do país fechado, que entenderam rapidamente as concepções de marketing ocidentais.
"A vida na Coreia do Norte pode ser difícil, pesada ou desesperada. Mas em geral, é cheia de humanidade, valores humanitários comuns que sempre estão fora dos partidos políticos e fidelidade ao regime", disse ele.
Kelly agora vive na Califórnia, mas de vez em quando visita a Coreia do Norte. Para ele, o Instagram tem todas as oportunidades de se tornar "um instrumento de diplomacia" por isso tem uma conta dedicada à Coreia do Norte.