O resultado, que era esperado, permite que o decreto que já estava em vigor desde a última sexta-feira seja mantido. Na segunda-feira, a medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados. O decreto agora será publicado no Diário Oficial da União.
Pela medida, que valerá até o dia 31 de dezembro deste ano, o interventor indicado por Temer, general Walter Souza Braga Neto, comandará a Secretaria Estadual de Segurança Pública, as polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, e o sistema penitenciário do Estado.
Indicado como relator da medida no Senado, o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) – suplente do atual prefeito do Rio, Marcelo Crivella – votou a favor da intervenção federal e classificou a situação no Rio como "grave", e que a população fluminense está com "medo de sair de casa".
Senadores do PT se posicionaram contra a intervenção, cobrando a falta de planejamento e a possibilidade de medidas semelhantes para outros Estados com índices de violência ainda piores do que os do Rio.
Com a aprovação do decreto, propostas de emenda constitucional como a Reforma da Previdência deixam de tramitar no Congresso.