EUA: Rick Gates se declara culpado em caso de interferência russa

© AP Photo / Alex BrandonRick Gates (à esquerda) e seu advogado Tom Green (à direita) em Washington, 14 de fevereiro de 2018.
Rick Gates (à esquerda) e seu advogado Tom Green (à direita) em Washington, 14 de fevereiro de 2018. - Sputnik Brasil
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Um ex-conselheiro da campanha presidencial de Donald Trump declarou-se culpado nesta sexta-feira (23) por fraudar e mentir nas investigações sobre a suposta interferência russa nas eleições de 2016.

O consultor de política Rick Gates trabalhou como vice-líder da campanha de Trump. O acordo judicial assinado por ele pode ser um avanço significativo nas investigações.

Com o acordo, ele passará a ser uma testemunha de acusação na investigação liderada por Robert Mueller. A expectativa é que mais acusações caiam sobre o líder da campanha, Paul Manafort, por meio de informações oferecidas por Rick Gates. Com isso, ele conseguiria diminuir sua pena, atualmente cerca de 6 anos de prisão.

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O acordo veio devido a uma onde de acusações feitas pelo chefe das investigações, Robert Mueller, que também já foi chefe do FBI entre 2001 e 2013. As acusações incluíam lavagem de dinheiro e fraude bancária

Rick Gates foi a Washington junto com seu advogado na tarde desta sexta-feira (23) mudando suas alegações e assumindo culpa e participação em uma conspiração financeira ao lado de Paul Manafort.

Na semana passada, a investigação de Mueller indiciou 13 cidadãos russos além de 3 empresas por envolvimento na suposta interferência russa durante as eleições presidenciais de 2016.

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As acusações foram rebatidas pelo próprio presidente Donald Trump no Twitter, que mais tarde jogou panos quentes na situação dizendo que nunca havia dito que a Rússia não havia interferido na eleição.

Outra figura pública que se manifestou foi o fundador do Wikileaks, Julian Assange, que afirmou que as acusações sobre empresas de tecnologia não faziam sentido devido à própria natureza dessas empresas e suas ações. Para ele, qualquer ação desses grupos poderia ser considerada "insignificante".

Na segunda-feira (19), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também afirmou que as investigações não apresentara provas de das acusações, reafirmando que a Rússia não interferiu nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

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