Moscou: lei ucraniana de reintegração visa acabar guerra em Donbass pela força

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Ao assinar a lei sobre a reintegração de Donbass, o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, confirmou definitivamente a intenção de Kiev de resolver o conflito na região pela força, diz-se no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

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"Em 24 de fevereiro entrou em vigor a escandalosa lei sobre a assim chamada 'reintegração de Donbass'. Desta forma, Kiev confirmou definitivamente a sua intenção de resolver o conflito no sudeste da Ucrânia pela força. Ao assinar a mencionada lei, Pyotr Poroshenko de fato pôs fim aos acordos de Minsk, desatando as mãos ao 'partido da guerra' [os que são a favor da solução do conflito ucraniano pela força]", lê-se na declaração.

De acordo com o ministério, a lei mostra que Kiev não está buscando o diálogo direto com as autoridades das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL).

"A lei avança as condições para a ocupação pela força dos territórios de Donetsk e Lugansk que não são controlados por Kiev, legaliza o uso das Forças Armadas da Ucrânia contra os civis", sublinha-se.

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O Ministério espera que os países ocidentais sejam capazes de convencer Kiev a evitar a implementação do plano, que pode destruir "a soberania da Ucrânia" e levar a consequências imprevisíveis para a estabilidade e segurança na Europa.

Antes, Pyotr Poroshenko assinou a lei sobre a reintegração de Donbass, que classifica a Rússia como "agressora", e os territórios não controlados por Kiev como "ocupados". Conforme o documento, as fronteiras e a lista dos povoados "ocupados temporariamente" nas regiões de Donetsk e Lugansk serão determinadas pelo presidente ucraniano com base nos dados do Ministério da Defesa e propostas do Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia.

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