"Os combatentes da brigada se instalaram em Afrin em 26 de fevereiro", disse o comandante Hassan Abdullah Kulli, citado pela agência Anadolu. "Se Deus quiser, libertaremos o nosso povo de Afrin da opressão do PKK", acrescentou o militar, se referindo ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, considerado pela Turquia como uma organização terrorista.
A brigada é composta por 400 combatentes curdos de Azaz e 200 árabes que prestaram assistência aos militares turcos na ofensiva contra Afrin.
O Partido da União Democrática Curda (PYD) e seu braço armado, as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), são tratados como organizações terroristas pela Turquia por terem conexão com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), proibido de atuar no país; os combatentes das YPG recebem o mesmo tratamento que os militantes do autodenominado Estado Islâmico, Daesh, a rede islamista considerada terrorista pelo Conselho de Segurança da OTAN e proscrita em vários países, incluindo a Rússia.
Damasco condenou a intervenção turca, enfatizando que Afrin é parte inalienável do território sírio.
A Rússia, por sua vez, apelou a todas as partes a mostrarem moderação e respeito pela integridade territorial da Síria.