A agência SANA comunicou que a força aérea da coalizão tinha efetuado ataques contra os povoados na província síria de Deir ez-Zor, matando 29 civis e deixando dezenas de feridos.
Na semana passada, comunicou-se que houve ataques aéreos na mesma província, na sequência dos quais morreram 12 pessoas.
O analista observou que os ataques de retaliação do governo sírio provocam "gritos" e "indignação" por parte de Washington, que começa a falar sobre mais uma catástrofe humanitária, alegadamente organizada pelas "forças sangrentas" do regime sírio.
"Ao mesmo tempo, ninguém fala daquilo que se passa quando a coalizão liderada pelos EUA usa armas de modo desproporcional. Vale relembrar sobre o ataque de Mossul e de Raqqa, que acabaram completamente destruídas. Tudo prossegue na mesma: a política de duplos padrões estadunidense continua inabalável", resumiu Fitin.
Vale ressaltar que os EUA e a coalizão internacional contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), estão atuando na Síria sem o aval e coordenação por parte de Damasco, bem como sem a autorização do Conselho de Segurança da ONU.
Entretanto, os grupos criminosos armados continuam atacando o centro de Damasco.