"Devemos blindar este Conselho tão relevante perante pressões de países poderosos para influenciar em suas posições e relatórios", afirmou o ministro durante sessão da organização que está decorrendo em Genebra.
O chanceler relatou que "temas de direitos humanos têm sido usados pelos países belicosos para justificar guerras e intervenções", assim como para "criar as condições para as piores violações dos direitos humanos".
Além disso, Arreaza denunciou que a Venezuela é vítima de uma intensa campanha dos EUA para derrubar o governo de Nicolás Maduro, incluindo mais de 100 "ataques diretos" em menos de dois meses.
"Para os Estados Unidos é indispensável revogar o governo democrático da Venezuela para se apoderar de nossos recursos minerais; em 55 dias, recebemos por parte da Administração [de Donald] Trump, 105 ataques diretos contra nosso país", disse o ministro venezuelano.
Arreaza proferiu seu discurso no âmbito da abertura da 37ª sessão do Conselho de Direitos Humanos.
A organização, parte do sistema das Nações Unidas, foi criada em 15 de março de 2006 como uma instância internacional para a promoção e proteção de direitos humanos.
O Conselho, que veio a substituir a Comissão de Direitos Humanos, é constituído por 47 membros da ONU eleitos pela Assembleia Geral.