A situação atual no Oriente Médio indica que para 2019, uma guerra maciça pode se romper entre Irã e Israel, prevê a edição The National Interest.
Como resultado, o sistema de defesa antiaérea sírio abateu o caça israelense F-16. Os autores relembraram que após isso, o premiê israelense Benjamin Netanyahu, e o chanceler iraniano Javad Zarif, trocaram ameaças.
Durante a Conferência de Segurança em Munique, Netanyahu apelou a Teerã "para não testar a firmeza de Israel". Já Zarif, ao discursar posteriormente no mesmo evento, disse que tinha testemunhado uma "apresentação de circo", que não merece nenhuma atenção.
"Estes eventos serão as primeiras cenas de uma nova grande guerra, caso Teerã continue tentando reforçar sua presença na Síria após a 'vitória' sobre o Daesh [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países]", acreditam os autores. Segundo Tanter e Sheehan, nesta situação os EUA devem apoiar Israel de modo mais ativo, inclusive através de entregas de armamentos.
O cientista sênior do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia, Mikhail Roschin, avaliou a probabilidade de tal prognóstico ao conversar com o serviço russo da Rádio Sputnik.
Deste modo, o analista considera o prognóstico publicado como pouco provável.
"As pessoas às vezes divulgam tais alertas para chamar a atenção… Por que eles [Israel e Irã] devem iniciar uma guerra em 2019? Até porque, como sabemos, não há uma fronteira direta entre Irã e Israel… Onde iriam guerrear? No território sírio? É muito pouco provável".