Inicialmente, o órgão discutiu o projeto apresentado pelo Reino Unido. Ele também previa o prolongamento das sanções e o mandado dos observadores que vigiam o cumprimento do regime. Ao mesmo tempo, o projeto expressava preocupação por "armas de origem iraniana" terem sido introduzidas no Iêmen após a imposição do embargo.
O representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, declarou que Moscou está de acordo com o embargo, mas não apoia os esforços para envolver o Irã no assunto e para politizar o prolongamento das restrições.
Por isso, a Rússia vetou a variante britânica e propôs a sua versão de resolução em que não foi mencionado o Irã. Finalmente, o projeto da Rússia foi aprovado.
Por sua vez, Washington criticou as ações da Rússia, declarando que o veto visava "somente proteger a política do Irã para desestabilizar a região". Entre outros, o projeto britânico não foi apoiado pela Bolívia e Cazaquistão.
O Iêmen tem vivido um dramático conflito armado desde 2014 entre o governo de Abd Rabbuh Mansur Hadi e os rebeldes houthis do movimento Ansar Allah.