Militar russo: exército sírio repele 3 ataques a corredor humanitário em Ghouta Oriental

© REUTERS / Bassam KhabiehFumaça em Ghouta Oriental (foto de arquivo)
Fumaça em Ghouta Oriental (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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As forças leais ao governo sírio repeliram três ataques realizados pelos militantes durante a pausa humanitária em Ghouta Oriental, comunicou nesta quinta-feira (1) o porta-voz do Centro para a Reconciliação na Síria russo, major-general Vladimir Zolotukhin.

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"Apesar de a situação em Ghouta Oriental continuar tensa, nesta quinta-feira (1) […] se iniciou a terceira 'pausa humanitária'. Durante a pausa, das 10h10 às 11h30 GMT (das 5h10 às 6h30 do mesmo dia em Brasília), combatentes de grupos armados ilegais tentaram atacar o corredor humanitário no povoado de Muhayam al-Wafedin em Ghouta Oriental […] Todos os ataques foram repelidos com êxito pelas forças governamentais", afirmou Zolotukhin aos jornalistas.

De acordo com o porta-voz, a passagem de Muhayam al-Wafedin, centro de recepção, enfermaria e depósitos de alimentos permanecem sob controle dos militares russos do Centro para a Reconciliação na Síria e estão prontos para receber civis, incluindo feridos e doentes. Contudo, a evacuação de civis da cidade síria não aconteceu até agora, reconheceu o oficial.

"A operação humanitária está sendo interrompida pelos grupos armados ilegais. Até o momento, os combatentes não cumprem o regime de cessar-fogo e não permitem à população civil abandonar a zona perigosa", assinalou Zolotukhin.

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O porta-voz explicou que os combatentes não deixam os civis saírem de Ghouta Oriental, ameaçando-os e forçando-os a ficarem em casa.

Ademais, os terroristas mataram a tiro quatro civis durante uma ação de protesto na cidade de Douma, subúrbio oriental de Damasco, um dos maiores bastiões dos militantes. Em resposta, os "civis desesperados mataram três combatentes armados".

Na sequência dos recentes incidentes, o Centro para a Reconciliação na Síria russo apelou aos líderes dos grupos armados ilegais que acabem com a violência e permitam que os civis abandonem as zonas perigosas de Ghouta Oriental, concluiu Zolotukhin.

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