Segundo fontes ouvidas pela emissora, altos funcionários de segurança dos EUA acreditam que uma Coreia do Norte com armas nucleares é um risco inaceitável para Washington.
A avaliação destas mesmas fontes da administração do presidente Donald Trump é que tais armas nucleares avançadas podem acabar nas mãos de outros Estados imprevisíveis, como o Irã, Paquistão e Líbia.
Assim, para a Casa Branca o risco menor, em última instância, seria lidar com ações militares para minar o programa nuclear de Pyongyang.
"Todo o dano que viria de uma guerra valeria a pena em termos de estabilidade a longo prazo e segurança nacional", disse à CNN o senador Lindsey Graham, republicano da Carolina do Sul que teve várias conversas com o presidente Donald Trump sobre a Coreia do Norte.
Contudo, tal posição afronta seriamente o entendimento da Coreia do Sul, aliada dos EUA, sobre o tema. Os riscos para Seul seriam enormes, e milhões de vidas poderiam ser perdidas nos primeiros dias de uma eventual resposta de Pyongyang a uma ação militar dos EUA.
O governo sul-coreano enviará nos próximos dias um emissário do presidente Moon Jae-in para dialogar com a Coreia do Norte. Além de manter aberto o canal com Pyongyang, a meta da missão é costurar um caminho para que Kim Jong-un dialogue também com a administração Trump.
Por outro lado, não há nenhuma sinalização que o governo norte-coreano tenha desacelerado o seu programa nuclear. Muito pelo contrário: foi noticiado que o país está próximo de concluir mais um reator nuclear.