Protestos de judeus-ortodoxos contra a maneira como são tratados pelo exército israelense são frequentes no bairro de Mea Shearim.
O ministro da Defesa, Avigdor Liberman, comentou o incidente no Twitter, chamando-o de "sinal horrível".
"Meu trabalho como ministro da Defesa é proteger [todos], incluindo os instigadores de tais atos. [Mas] meu trabalho como cidadão é lutar contra eles politicamente. O trabalho das autoridades é colocá-los atrás das grades", escreveu no Twitter.
O incidente coincidiu com as tentativas de partidos ultra-ortodoxos, que constituem uma parte significativa da base do governo, adotar uma lei sobre recrutamento que igualaria o estudo em yeshivas, instituições judaicas que se concentram no estudo de textos religiosos tradicionais, principalmente o Talmud e a Torá, com serviço militar e libertar seminaristas do serviço militar.
De acordo com o jornal do Jerusalem Post, desentendimentos sobre o assunto no com os aliados do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu podem levar à dissolução do governo e às eleições antecipadas.