Anteriormente, a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Heather Nauert, declarou que os EUA responsabilizam a Rússia por não respeitar o regime de cessar-fogo em Ghouta Oriental, onde, desde 24 de fevereiro, morreram mais de 100 pessoas.
Ele sublinhou que foi a Rússia que tomou a iniciativa de estabelecer pausas humanitárias e tem estado trabalhando constantemente com os países envolvidos no conflito, incluindo os EUA, a Turquia e outras potências regionais, para que eles, por sua vez, trabalhem com as formações "subordinadas" em Ghouta Oriental. Pelo menos essa pausa humanitária, disse, foi respeitada e, em resultado ali foi alcançada uma desescalada militar.
"A Rússia não realiza, de maneira nenhuma, qualquer jogo duplo, está totalmente interessada, quanto a Ghouta Oriental, em que ali se aplique o cenário que anteriormente foi implementado em Aleppo e algumas outras zonas da Síria, ao contrário de Raqqa, onde a situação é terrível e não foram criados quaisquer corredores humanitários", declarou o parlamentar russo.
A pausa humanitária em Ghouta Oriental foi anunciada pelo ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, em 26 de fevereiro, por ordem do presidente russo, Vladimir Putin. A medida tem como principal objetivo permitir a saída de civis da região através de um corredor humanitário, monitorado pela polícia militar russa e o Exército sírio.