A polícia comunicou que o homem dava aulas em uma pequena escola islâmica, bem como em uma madraça no leste de Londres. Em vez de aulas de islã, o homem tentou envolver crianças de 11 a 14 anos em grupos radicais.
A Sputnik Árabe entrevistou o especialista em segurança britânico, Mujahid al Sumaidaie, que comentou o processo.
No final do processo, a polícia estabeleceu um controle especial sobre os alunos de Umar Haque. O homem detido ensinava que o assassinato é um ato normal e que pode ser um ato decente. De acordo com o analista, ainda não se sabe como as ideias influenciarão as mentes de crianças que tinham em média 10 anos.
"Tais recrutadores solitários representam uma ameaça não somente para o Reino Unido, mas para toda a Europa. Eles elaboram por conta própria um plano de ação que revelam somente para os seus amigos próximos e familiares. É muito difícil detectar tais ativistas apesar das reforçadas medidas de segurança tomadas pela polícia britânica e pelas forças de segurança", afirmou Mujahid al Sumaidaie.
Segundo o analista, "é a comunidade muçulmana que vive no leste de Londres que é responsável por divulgar as ideias do radicalismo. Essas pessoas deveriam ajudar a polícia britânica, que sozinha não consegue detectar todos os focos perigosos de divulgação do terrorismo. Embora no momento exista coordenação e cooperação, nós vemos que para uma luta eficaz isso não é suficiente", ressaltou Mujahid al Sumaidaie.