"O que é claro é a posição predominantemente do Google e do Facebook", afirmou a presidente do órgão francês, Isabelle de Silva.
Os dois gigantes do Vale do Silício enfrentam uma onda crescente de escrutínio na Europa pela vasta quantidade de dados que armazenam e sua dominância no mercado de publicidade virtual.
"O Facebook é apenas uma opção entre muitas outras para anunciantes chegarem ao público", disse Delphine Reyre, diretor de política da Europa para o Facebook.
Com mais de um terço de todos os gastos em 2017, a internet é o veículo em que os anunciantes mais investem na França, na frente até mesmo da televisão.
A autoridade que defenda a concorrência na França tem o poder de aplicar multas de até 10% das receitas anuais totais de uma empresa. As investigações levam cerca de dois anos para chegar a uma conclusão e qualquer sanção.