Um grupo de especialistas em genética de São Petersburgo coletou amostras de tecido da estranha criatura para tentar "decifrar" seu genoma.
Maria, cuja múmia foi encontrada por um agricultor peruano, morreu aproximadamente no século V, um milênio antes da descoberta da América.
Os dados da análise preliminar mostraram que a múmia "é um ser humanoide, ou seja, também tem 23 cromossomas como nós".
Segundo ele, os investigadores também planejam identificar a procedência da múmia incomum: se tem traços comuns com os povos que habitam a América do Sul, a África ou outros lugares ou se tem algumas diferenças.
A múmia se destaca também por um esqueleto incomum — a estrutura de suas costelas é diferente da humana. Graças a isso, os cientistas podem estudar melhor a localização dos órgãos internos de Maria.
MOMIA DE NAZCA DE 3 DEDOS EN MANOS Y PIES, SERA CIERTO? pic.twitter.com/JDfUV7OhlQ
— Ruben pastrana (@titin6363) 10 de agosto de 2017
Os especialistas conseguiram determinar a substância que foi utilizada para conservar a múmia. O pó com que a civilização desconhecida cobria os falecidos é cloreto de cádmio. Foi o efeito conservador dessa substância química que preservou a múmia até nossos dias, indicando que a civilização misteriosa tinha tecnologias avançadas.
Agora, os geneticistas russos planejam continuar decifrando o genoma da misteriosa criatura, em colaboração com as autoridades peruanas. Os cientistas de São Petersburgo até querem pedir o envio da múmia à Rússia.