Marun relacionou a decisão de quebrar o sigilo de Temer com a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Segundo ele, "querem enfraquecer o comandante na guerra contra o crime".
"Todos foram unânimes na reação de estranheza porque parece que, no momento em que o governo precisa estar forte para enfrentar o crime, busca-se enfraquecer o comandante através da inclusão dele no inquérito da Odebrecht e, agora, a quebra do sigilo", disse.
Barroso é o responsável no STF pelo inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado pelo presidente Michel Temer em maio do ano passado.
É a primeira vez que um presidente do país tem seu sigilo bancário quebrado durante o exercício do mandato.