Bignone subiu ao poder em julho de 1982, após a renúncia de Leopoldo Galtieri pela derrota na guerra das Malvinas contra o Reino Unido. Ele deixou a presidência em 10 de dezembro de 1983, quando a democracia foi restaurada no país, que passou a ser governado por Raúl Alfonsín.
O último representante da ditadura já havia sido condenado à prisão perpétua por ser responsável por torturas e desaparecimentos cometidos no centro de detenção clandestino Campo de Mayo, na província de Buenos Aires.
No ano passado, o militar também foi condenado no contexto do caso de investigação da Operação Condor, um plano repressivo das ditaduras do Cone Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) para reprimir e assassinar adversários.