No total, serão divulgados 74 relatórios com denúncias de sequestros, assassinatos, prisões ilegais, fechamento de órgãos de imprensa, censura entre outros crimes praticados durante o regime militar, em especial no período do presidente Jorge Rafael Videla, chefe da Junta Militar que governou o país. Cada um desses documentos será analisado e digitalizado pela Unesco e será enviado à Secretaria de Direitos Humanos e à Justiça argentina.
O secretário de Direitos Humanos, Claudio Avruj, classificou a abertura dos documentos como um "passo importante para a recuperação da memória e a reparação da verdade e da justiça, que são agora uma política de Estado". Toda a documentação ficará aberta a consulta dos parentes dos desaparecidos e da Justiça.