Segundo a nota emitida pelo governo, os Estados Unidos estão errando o alvo ao elevar as taxas. A nota afirma que esses esforços vão minar discussões realizadas entre os países no Foro Global do Aço, que aponta o excesso de capacidade do setor siderúrgico como causa real dos problemas do setor.
"As medidas causarão graves prejuízos às exportações brasileiras e terão significativo impacto negativo nos fluxos bilaterais de Comércio, amplamente favoráveis aos Estados Unidos nos últimos 10 anos, e nas relações comerciais e de investimentos entre os dois países", afirmou em comunicado oficial o Ministério das Relações Exteriores do Brasil nesta quinta-feira (8).
O Itamaraty também afirma que a medida não se justifca como questão de segurança e viola compromissos internacionais dos EUA no âmbito da Organização Muncial do Comércio.
Segundo a legislação do país, o presidente tem poderes para agir sobre políticas de comércio quando estas tem influência na chamada segurança nacional.
Baseado nessas condições, Donal Trump assinou o decreto na tarde desta quinta-feira (8), criticou as relações comerciais com diversos países do mundo, incluindo a China, e ventilou a possibilidade de encerrar o NAFTA, que estaria sendo renegociado.