"O problema é que o satélite é tão grande, em comparação com os satélites comuns, que alguns dos seus destroços podem atingir o solo. Isto já tinha acontecido antes, é bastante frequente. O que acontece é que todos os satélites que sobem dever regressar à Terra. Caso contrário, eles se tornarão 'lixo espacial'."
O especialista lembra que não é a primeira vez que um satélite grande entra na atmosfera terrestre. Ao menos foram registrados dois casos nos anos 70 e 90. Um deles era norte-americano e o outro era soviético. Contudo, na ocasião nenhum dano foi causado a ninguém, nem a infraestruturas.
Jongrae Kim disse que quando um satélite está no espaço, isso significa que lá não há ar, por isso ele não tem nenhuma resistência. Mas quando se aproxima da atmosfera as partículas de ar começam a atingir os objetos. No momento da entrada na atmosfera a velocidade é tão grande que, quando o satélite entra em colisão com as partículas de ar, a energia do aquecimento é enorme e ele explode.
Quanto ao "lixo espacial" como perigo para as estações espaciais, o especialista disse que a Estação Espacial Internacional é o maior satélite feito pelo homem na órbita terrestre, e os satélites maiores correm o risco de serem atingidos pelos destroços. Eles estão sob vigilância permanente para serem preparados para procedimentos de emergência em caso de colisão com "lixo flutuante".