"Estes parênteses no fluxo de radiação solar aparecem nos gráficos duas vezes ao ano e ocorrem pois a Terra cobre o campo de visão do aparato espacial GOES-15. Por esta razão, tais fenômenos representam um tipo de eclipse em que o corpo eclipsante não é a Lua, mas, sim, nosso planeta", afirma o Laboratório de Astronomia de Raio X do Sol, atribuído ao Instituto Físico Lebedev da Academia de Ciências da Rússia.
Os especialistas do Laboratório indicaram que a Terra obstaculizará a observação do campo solar até 30 ou 31 de março, sendo que as antierupções continuarão até o fim do mês. Em seguida, a transmissão do sinal produzido pelo GOES-15 será restaurada.
Estes aparatos registram as erupções à medida que aumenta o nível da radiação de raios-X proveniente do Sol no espaço mais próximo da Terra.
Dependendo do poder do fluxo das partículas produzidas pelo astro, as erupções se classificam de A até X, onde a última letra significa a erupção de potência máxima.