"A nomeação de Mike Pompeo para a Secretaria de Estado poderia ter profundas implicações para o destino do acordo nuclear do Irã e a perspectiva de uma nova guerra no Oriente Médio", disse o comunicado.
A nota citou a oposição de Pompeo ao acordo de seis nações para restringir o programa de armas nucleares do Irã como principal motivo de preocupação.
"Ao servir no Congresso, as posições de Pompeu sobre política externa eram muitas vezes ideológicas e tendiam ao militarismo em vez de diplomacia", afirmou o comunicado.
Pompeo foi o principal oponente do acordo de 2015 em que o Irã concordou com o seu programa de armas nucleares durante pelo menos uma década.
O comunicado expressou a esperança de que o tempo de Pompeo como diretor da CIA tenha lhe permitido ter um "olhar sóbrio sobre o sucesso do acordo nuclear".
Trump se recusou a recertificar o acordo nuclear do Irã, acusando que o acerto limita as inspeções internacionais das instalações nucleares iranianas, enquanto permite que a República Islâmica retome a produção de combustível para bombas atômicas na próxima década.
No entanto, Trump não rompeu o acordo, que é apoiado por outras partes no acordo — Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha —, bem como a União Europeia.