Segundo ele, essa serpente não apenas choca seus ovos, mas também toma conta dos seus bebês durante cerca de duas semanas depois de eles saírem dos ovos.
O que torna essa descoberta ainda mais impressionante é que, cuidando de seus filhotes, as serpentes quase se matam para aquecer seus corpos gelados.
O estudo desafia o estereótipo que as serpentes não cuidam dos seus filhotes. Para o professor, essa percepção surgiu devido à falta de estudos sobre serpentes em geral, informou o portal HuffPost.
Os pítons do sul da África são incapazes de aquecer seus ovos acelerando seu metabolismo, eles elevam sua temperatura com o calor do Sol até quase 40 graus Celsius (poucos graus abaixo da temperatura letal) para depois aquecer os filhotes com o calor do corpo derivado do Sol.
A recuperação após a reprodução leva muito tempo. Por isso elas só podem se reproduzir a cada segundo ou terceiro ano. Alguns deles nunca recuperam: explicou o professor.