Previamente, o presidente francês Emmanuel Macron havia declarado que a França pode lançar ataques aéreos contra alvos governamentais sírios se houver evidências suficientes de que os ataques químicos provocaram um efeito letal, informa a agência Reuters.
Ao mesmo tempo, o alto militar sublinhou que a França, embora atue sozinha, manterá contatos com Estados Unidos.
"É evidente que em qualquer caso estaremos em contato com os norte-americanos", afirmou.
No entanto, ele destacou que a "França pode agir independentemente, mas existe o conceito de solidariedade com o principal aliado estratégico da França", explicou o chefe do Estado-Maior francês.
Segundo afirmou Lecointre, também existe a "percepção geral da situação na Síria e as violações das linhas vermelhas [uso de armas químicas]".
Recentemente, o ministro das Relações Exteriores sírio disse que os militantes em Ghouta Oriental poderiam encenar um ataque químico para acusar o governo sírio de usar esse tipo de arma. Altos funcionários sírios frisaram que Damasco sempre esteve pronta para apoiar qualquer investigação de ataques químicos na Síria, mas que as organizações internacionais se recusaram a cooperar com o governo sírio.
Na semana passada, o Centro Russo para a Reconciliação na Síria comunicou que os terroristas estavam planejando provocações envolvendo substâncias químicas em Ghouta Oriental.