O documento diz que, dada a intenção russa de convocar as presidenciais inclusive no território da Crimeia, que Kiev considera como seu, foi resolvido proibir a participação das eleições presidenciais russas na Ucrânia.
A entidade comunica que subdivisões da Guarda Nacional vão garantir a vigilância das respectivas instituições russas na Ucrânia, enquanto o acesso será permitido apenas aos diplomatas.
"O acesso às instituições será garantido apenas a pessoas com estatuto diplomático. Outras pessoas e cidadãos da Rússia não terão permissão de entrada no território da missão diplomática nesse dia. O Ministério do Interior se dirige aos diplomatas e cidadãos da Rússia com o pedido para cumprirem as exigências legítimas da Ucrânia, isto é, não fazerem provocações, manterem a ordem e respeitarem as leis ucranianas", sublinhou a entidade.
As eleições presidenciais na Rússia terão lugar em 18 de março, enquanto a campanha oficial começou em 18 de dezembro. Esta é a primeira vez que o presidente russo é eleito na Crimeia e na cidade de Sevastopol após sua reunificação com a Rússia em 2014.