Segundo representantes da polícia britânica, 38 pessoas foram analisadas por médicos em relação ao incidente. Destas, 34 tiveram alta, mas Skripal (em estado crítico), um oficial da polícia e uma pessoa desconhecida, permanecem no hospital.
O jornal The Sunday Times, por sua vez, propôs outra versão do envenenamento. O veneno, segundo a mídia, poderia estar nas portas, no assento ou volante ou poderia ter sido colocado na roupa do ex-agente ou de sua filha.
"Acho pouco provável, pois esta substância [Novichok] ao contrário do gás Sarin, é difícil de usar secretamente. Ela tem um cheiro muito forte e desagradável. Sarin não tem cor, nem cheiro, pode ser utilizado furtivamente, mas aquela substância não pode ser usada despercebidamente", explicou o analista.
Previamente, o embaixador da Rússia no Reino Unido, Aleksandr Yakovenko, relatou que a mídia britânica continua apresentando novas versões da suposta tentativa de assassinato de Skripal, mas o governo do país ainda não comentou oficialmente nenhuma hipótese.
Skripal foi recrutado pelo serviço secreto britânico MI6 quando servia nas Forças Armadas russas na década de 90. Em 2006, a justiça russa o condenou a 13 anos de prisão por espionagem a favor de um Estado estrangeiro, mas quatro anos mais tarde ele foi resgatado junto com outros dois espiões por dez supostos agentes russos detidos nos EUA.