Segundo o post no Facebook de uma testemunha, o policial Haroldo Ramos de Souza, de 55 anos, disse que a roda deveria homenagear os policiais mortos e não Marielle.
Haroldo Ramos disse ter sido agredido fisicamente, mas alegou não ter condições de identificar quem foi o autor das tais agressões. Alguns policiais rodoviários federais e militares foram dar apoio ao colega e conduziram o proprietário do bar, Alfredo Jacinto Melo, de 74 anos, conhecido como Alfredinho, até a delegacia.
Durante seu depoimento, o dono do bar alegou que o policial chegou armado no bar e ameaçou efetuar disparos caso a homenagem não acabasse.
O caso foi registrado como Lesão Corporal na 14ª DP (Leblon) na madrugada desta segunda-feira (19). Os envolvidos, no entanto, passaram por outras duas delegacias antes de chegar à do Leblon — a 12ª (Copacabana) e a 13ª (Ipanema).