O jornal deu ampla repercussão aos protestos de denúncia contra o crime que tirou a vida da vereadora, destacando a luta de Marielle pelos direitos humanos, pelas minorias sociais e contra a opressão racial nas favelas.
"Uma política negra foi morta a tiros no Rio. Agora é um símbolo global", diz a manchete da reportagem.
Ainda de acordo com o jornal, "nos últimos dias, a maior nação da América Latina observa uma figura que era pouco conhecida fora do Rio ser transformada em símbolo global da opressão racial".
A capa do Washington Post desta terça, 20 de março. Marielle presente. E chamada de “símbolo global”. pic.twitter.com/LiZhHk8pVQ
— Marina Dias (@marinaadias) 20 de março de 2018
A 5ª vereadora mais votada do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), foi assassinada a tiros na noite de quarta-feira (14), no Centro da cidade, após participar de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas". A principal linha de acusação da polícia é execução. Marielle era uma das relatoras de uma comissão criada em fevereiro para monitorar a operação das Forças Armadas na segurança pública do Rio de Janeiro. A denúncia da violência policial nas favelas e a defesa dos direitos humanos eram alguns dos temas de maior atuação de vereadora.