A investigação tinha sido iniciada em 2013, mas posteriormente foi suspensa. Em 2017, o caso foi reaberto e o juiz apresentou as acusações preliminares contra Nicolas Sarkozy, declarando que a investigação tem bastantes provas para iniciar o processo penal.
O escândalo deflagrou na primavera de 2012 por Sarkozy ter alegadamente recebido apoio financeiro do ex-líder da Líbia Muammar Kadhafi. A edição francesa Mediapart publicou documentos, segundo os quais a Líbia teria transferido 50 milhões de euros (202 milhões de reais) para a campanha eleitoral de Sarkozy antes das eleições presidenciais em 2007.
Além disso, os investigadores acusaram Sarkozy de receber subornos, de usar o cargo oficial para fins pessoais e de ocultar a violação do segredo de Estado.
Nicolas Sarkozy foi presidente da França de 2007 a 2012.