Os pesquisadores analisaram em um momento específico 1.600 arquivos armazenados no blockchain, dos quais 99% consistiam em texto ou imagem. Oito arquivos continham imagens de caráter sexual, onde havia menores de idade. Outros dois traziam 274 links para conteúdos de pornografia infantil relacionados a abusos sexuais de crianças, sendo que 142 dos links encaminhavam para páginas na dark web, segmento da Internet com conexões estabelecidas apenas entre pessoas que usam protocolos e entradas específicas.
"Nosso estudo mostra que determinado conteúdo, como pornografia infantil, pode tornar ilegal a mera posse do blockchain", afirmam os pesquisadores.
Além disso, eles lembraram que o armazenamento de pornografia infantil é proibido em 112 países. Portanto, seu uso dentro do sistema do blockchain pode ser considerado ilegal.
De acordo com o Gizmodo, a Interpol já havia informado sobre o potencial perigo do blockchain ainda em 2015. Os especialistas descobriram nos blocos um "espaço aberto fixo" que pode espalhar conteúdos perigosos e ilegais.