Na segunda-feira (19), o jornal Washington Post informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, estava planejando anunciar tarifas de US$ 60 bilhões ao ano contra a China até a sexta-feira (23) por violação de propriedade intelectual. O novo pacote tarifário poderia afetar mais de 100 produtos.
"A China não quer participar de guerras comerciais, mas se alguém nos obrigar a participar dessa guerra, não teremos medo e não nos esconderemos. Se os Estados Unidos tomarem medidas que prejudiquem nossos interesses, definitivamente tomaremos medidas fortes para proteger totalmente nossos direitos e interesses legais", disse Hua em uma coletiva de imprensa.
Pequim acredita que os dois países devem abrir seus mercados um para o outro e se concentrar em ampliar a cooperação, destacou o porta-voz.
No início de março, Trump assinou uma ordem que impôs tarifas de importação de 25% sobre o aço de 10% sobre o alumínio. O decreto entrará em vigor em 23 de março. A escolha de Trump foi duramente criticada pelos principais parceiros comerciais de Washington, particularmente Canadá, China e União Europeia, que acusaram Trump de protecionismo excessivo e prometeram dar respostas à altura.