Segundo a edição, também foi efetuada uma intercepção e escolta por forças da defesa antiaérea, mas não foi registrada nenhuma violação do espaço aéreo da Rússia.
Na entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o cientista político Aleksei Podberezkin, do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou, notou que as ações de reconhecimento perto das fronteiras russas se realizam constantemente, mas que aumentam nos períodos de agravamento das tensões.
"Aumenta o número de voos automáticos, de drones — em especial daqueles que podem ficar por muito tempo sobre o território vigiado —, são corrigidas as órbitas dos satélites e, acima de tudo, são lançados novos satélites", comentou Podberezkin.
Ele também salientou o seguinte: "O aumento das ações de reconhecimento mostra não só preocupação, mas também determinadas intenções da outra parte".
Por exemplo, no ano passado os voos da aviação dos EUA e da OTAN aumentaram cerca de cinco a oito vezes em comparação com o ano anterior. Para o analista, isso significa que há "intenções agressivas da outra parte".