Em fevereiro, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou o início do procedimento de deportação. No âmbito dos planos israelenses, cerca de 40 mil imigrantes africanos sem documentos devem deixar o país ou serem detidos por tempo indeterminado.
No entanto, o Supremo Tribunal de Israel suspendeu temporariamente o plano de deportação até a revisão de uma petição contra a deportação. O jornal Jerusalem Post noticiou neste sábado (24) que o protesto foi organizado por várias ONGs e representantes da diáspora africana, incluindo pessoas do Sudão e da Eritreia.
Muitos requerentes de asilo fizeram discursos durante o protesto, falando sobre as hostilidades nos países de origem, acrescentou o jornal.
De acordo com o jornal, a parcela de pedidos de refúgio aprovados por Israel é inferior a 1%, enquanto outros estados desenvolvidos aprovam de 10% a 15% dos pedidos.