O ex-prisioneiro revela que uma tentativa de escapar fracassada só piorava as coisas, já que os terroristas consideravam tal pessoa como traidor. Eles poderiam não a matar, mas violavam os seus direitos de uma maneira diferente.
"Fui forçado a apoiar a ideia de criação do Daesh; para atingir esse objetivo era preciso denegrir o Estado sírio e o exército, caso contrário uma pessoa era considerada infiel, não muçulmana, embora as crenças dos militantes e suas ações estejam longe do Islã".
"Os militantes mudaram significativamente as nossas vidas. Logo que conquistaram o poder na região, estabeleceram prisões e salas de tortura. Na mídia, estavam constantemente acusando o governo e exército de tudo", frisou.
Falando sobre a libertação, ele adicionou que o exército sírio percebeu que os prisioneiros não eram culpados, pois os militantes usavam-nos como escudos humanos".
De acordo com o comando do exército sírio, as tropas governamentais já libertaram 70% do território de Ghouta Oriental, que tinha estado sob o controlo dos terroristas desde 2012.