Mídia: 20 países planejam expulsar diplomatas russos devido a caso Skripal

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Aproximadamente duas dezenas de países europeus estão se preparando para expulsar diplomatas russos por conta do escândalo do envenenamento do ex-agente russo, Sergei Skripal, e sua filha, Yulia Skripal, de que o Ocidente acusa Moscou.

Segundo escreve o jornal britânico The Times, da "série de expulsões coordenadas" podem participar tais países como a França, Alemanha, Polônia, Irlanda, Países Baixos, Bulgária, República Tcheca e os Países Bálticos.

"A rodada de expulsões sem precedentes" começará na segunda-feira (26) — planeja-se retirar da Rússia o embaixador da União Europeia, Markus Ederer, informa o jornal, citando uma fonte que preferiu manter anonimato. A medida já foi aprovada pelos líderes da UE no decurso da sua cúpula em Bruxelas.

Donald Trump discursando sobre a Estratégia da Segurança Nacional na segunda-feira, 18 de dezembro - Sputnik Brasil
Conselho de Segurança Nacional aconselha Trump a expulsar diplomatas russos
EUA podem ser os seguintes

Mais cedo foi informado que o Conselho de Segurança Nacional dos EUA aconselhou o presidente Donald Trump a expulsar diplomatas russos por causa do mesmo escândalo.

De acordo com fontes anônimas citadas pela CNN, o presidente norte-americano está avaliando as recomendações e o anúncio pode acontecer em breve.

Estratégia bem elaborada contra Rússia

As ações tomadas pelo Ocidente confirmam sua estratégia bem elaborada de longo prazo que tem como objetivo isolar a Rússia, opina o primeiro vice-presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Duma de Estado da Rússia (parlamento russo), Dmitry Novikov.

"Quanto ao assunto, posso dizer que o Ocidente demonstra coerência ao realizar sua estratégia que tem como objetivo isolar a Federação da Rússia e criar condições extremamente difíceis para sua colaboração econômica com outros países", afirmou.

Caso Skripal

Sergei Skripal, ex-coronel do serviço de inteligência militar da Rússia, durante uma audiência no tribunal do distrito militar de Moscou (foto de arquivo, 2006) - Sputnik Brasil
Embaixador russo lamenta possível expulsão da Irlanda após caso Skripal
Em 4 de março, o ex-oficial de inteligência russo Skripal, que também trabalhava para a inteligência britânica, foi encontrado inconsciente junto com sua filha em um banco de um shopping center na cidade de Salisbury.

Especialistas britânicos acreditam que eles tenham sido atacados com o agente nervoso A234. Os britânicos alegam que esta substância teria sido desenvolvida na União Soviética. A primeira-ministra britânica, Theresa May, acusou a Rússia de orquestrar o ataque e expulsou 23 diplomatas russos como medida punitiva.

Já os russos negam fortemente as acusações e oferecem assistência na investigação. No entanto, o pedido de Moscou de lhe serem entregues amostras da substância química usada para envenenar Skripal foi negado. Moscou também expulsou diplomatas do Reino Unido e ordenou que o British Council parasse suas atividades na Rússia em resposta à decisão britânica.

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