A Nova Zelândia tomou a mesma atitude tomada pelos Estados Unidos e outros aliados, que expulsaram diplomatas russos de seus territórios em resposta ao envenenamento, mas considera restringir a entrada de russos no país.
"Eu pedi ao MFAT [Ministério das Relações Exteriores e do Comércio] que me comunique sobre a existência de pessoas que também devem ser objeto de exclusão de vistos para a Nova Zelândia", disse Ardern à Radio New Zealand, segundo a agência Reuters.
Os Estados Unidos disseram na segunda-feira (26) que expulsariam 60 diplomatas russos, juntando-se a outros governos de toda a Europa. No total, 100 diplomatas russos estavam sendo removidos, a maior expulsão ocidental de diplomatas russos desde o auge da Guerra Fria.
O vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores, Winston Peters, disse ao Parlamento na quarta-feira (28) que a maior parte da atividade de espionagem da Rússia na Nova Zelândia ocorria no mar.
Em 2014, o governo nacional da Nova Zelândia aplicou sanções de viagem a cerca de 20 russos e ucranianos para protestar contra o reunificação da Crimeia com a Rússia.