Nova Zelândia pode proibir russos de entrar no país devido ao caso Skripal

© AP Photo / Nick PerryJacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia.
Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia. - Sputnik Brasil
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A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse nesta quarta-feira (28) que está considerando a proibir viagens de alguns cidadãos russos em resposta ao caso do envenenamento do ex-espião russo Skripal no Reino Unido.

A Nova Zelândia tomou a mesma atitude tomada pelos Estados Unidos e outros aliados, que expulsaram diplomatas russos de seus territórios em resposta ao envenenamento, mas considera restringir a entrada de russos no país.

"Eu pedi ao MFAT [Ministério das Relações Exteriores e do Comércio] que me comunique sobre a existência de pessoas que também devem ser objeto de exclusão de vistos para a Nova Zelândia", disse Ardern à Radio New Zealand, segundo a agência Reuters.

Os Estados Unidos disseram na segunda-feira (26) que expulsariam 60 diplomatas russos, juntando-se a outros governos de toda a Europa. No total, 100 diplomatas russos estavam sendo removidos, a maior expulsão ocidental de diplomatas russos desde o auge da Guerra Fria.

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Ardern havia dito anteriormente que, ao contrário de outros parceiros de inteligência, não havia espiões russos presentes na embaixada russa na Nova Zelândia para o seu governo expulsar.

O vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores, Winston Peters, disse ao Parlamento na quarta-feira (28) que a maior parte da atividade de espionagem da Rússia na Nova Zelândia ocorria no mar.

Em 2014, o governo nacional da Nova Zelândia aplicou sanções de viagem a cerca de 20 russos e ucranianos para protestar contra o reunificação da Crimeia com a Rússia. 

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