Membro do grupo terrorista passa para lado do exército sírio (VÍDEO)

© AFP 2023 / Amer AlmohibanySuposto militante do grupo rebelde Faylaq al-Rahman na área de Arbeen, nos subúrbios de Damasco (arquivo)
Suposto militante do grupo rebelde Faylaq al-Rahman na área de Arbeen, nos subúrbios de Damasco (arquivo) - Sputnik Brasil
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Um militante do grupo terrorista Faylaq al-Rahman (proibido na Rússia), que opera em Ghouta Oriental, uniu-se ao exército sírio, quando este começou a libertar a região.

Em entrevista à Sputnik Árabe, ex-militante falou sobre condições horríveis em que vivem membros do grupo.

"Líderes do grupo Faylaq al-Rahman nos humilhavam muito, deixavam-nos com fome. Eles nos forçavam a combater do lado deles, caso contrário privavam-nos de comida e água. Nós estávamos na mesma posição oprimida que o restante dos habitantes de Ghouta Oriental", desabafou o ex-militante.

Soldados russos em uma zona onde jornalistas estão à espera de um comboio regressando de Ghouta Oriental - Sputnik Brasil
Mais de 9 mil terroristas deixaram Ghouta Oriental pelo corredor humanitário
O interlocutor da Sputnik disse que ele e outros militantes passaram para o lado das forças sírias quando estas entraram na região, combatendo agora ao seu lado.

"Lado a lado com soldados sírios, estou combatendo pela libertação de Ghouta Oriental e todo o território sírio da ocupação terrorista. Os terroristas forçavam centenas de pessoas, tais como eu, a combater em suas fileiras", comentou.

O sírio acrescentou que os líderes do grupo recebiam ordens do exterior, inclusive as de matar com fome e torturar os civis.

"As ordens eram cumpridas sem exceções, era impossível enganar [os comandantes]".

Ghouta Oriental foi ocupada por grupos armados ilegais em 2012, sendo considerada a última fortaleza rebelde localizada nos arredores de Damasco.

Atualmente, a região tem dois corredores humanitários funcionando para garantir a saída de civis e militantes. De acordo com o Ministério da Defesa russo, mais de 128 mil pessoas deixaram Ghouta Oriental, incluindo 9,6 mil terroristas e suas famílias, desde a abertura dos corredores humanitários.

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